O trânsito nas cidades grandes: Patetas ao volante?

Gostei muito do texto de Martha Medeiros sobre o trânsito de Salvador, reproduzido no ZÉducando! Aqui entre nós, é impressionante como nossa cidade só consegue ser “a terceira maior cidade do país” em aspectos negativos – em variedade e qualidade dos serviços prestados, perde para muita “cidadezinha do interior”. Isso, sem falar em bibliotecas, museus, livrarias, teatros, cinemas e espetáculos de qualidade…

Voltando ao assunto, o novo filme da série Missão Impossível serviu de parâmetro em uma comparação inspirada da autora. Talvez por ainda não ter visto o novo filme de Tom Cruise, ao ler o texto lembrei-me imediatamente de um antigo desenho animado da Disney, o curta-metragem Pateta no Trânsito (Motor Mania, no original), de 1950.

No desenho, ao assumir o volante, o Sr. Walker (Sr. Andante, em uma saudosa dublagem antiga), um cidadão paciente e educado, tornava-se o terrível Sr. Wheeler (Sr. Volante, antes da globalização), um motorista grosseiro, impaciente e egoísta, capaz das maiores atrocidades no trânsito:

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E então, o que você fez?

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O fim do ano é uma época bastante propícia à reflexão. Em todos os lugares, mensagens novas e antigas convidam-nos a rever o que aconteceu, nossas ações e suas consequências.

Talvez tentemos nos convencer de que tudo que nos aconteceu, coisas boas e ruins (especialmente as ruins) valeu a pena e nos fez crescer, tornando-nos pessoas melhores. É possível que essa seja, afinal, uma das razões para termos inventado a contagem do tempo: poder encarar o amanhã como uma nova chance, apesar de ele ser, essencialmente, um dia igual a hoje.

Uma das mensagens mais frequentes vem na forma de um dos “temas oficiais” do Natal, uma canção gravada originalmente em 1971 como protesto contra a Guerra do Vietnã e regravada em diversas formas e versões (inclusive uma em português).

Ainda que o Brasil não se encontre em guerra no momento (não?), a letra é tão bonita que, mesmo correndo o risco de cair no lugar comum, merece ser lembrada:

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Steve Jobs: três histórias, uma lição de vida

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Steve Jobs está morto.

Pensando friamente, não é grande coisa: uma pessoa morreu, milhares morrem todos os dias. Uma celebridade morreu, várias morrem todos os anos. Mas Steve Jobs não era qualquer um. Longe de ser perfeito (muitas das pessoas que o conheceram o descreveram como arrogante, orgulhoso, grosseiro, etc.), o fundador da Apple foi um visionário.

Você pode nunca ter usado um produto da Apple (eu nunca usei), mas muito do computador que você está usando agora, você deve a esse homem: muito da interface gráfica, a busca pela simplicidade e pela facilidade de uso, o uso do mouse e até o próprio conceito do computador pessoal têm o dedo dele no meio.

Chega de falar de tecnologia. Se quiser ter uma idéia de sua importância para a história do computador e para a tecnologia atual como um todo, leia meu artigo Uma vida de conceitos ou assista ao filme Piratas da Informática. Hoje, meu objetivo é, como última homenagem a um homem muito inteligente, reproduzir a mensagem que ele passou para os formandos da Universidade de Stanford em 2005.

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Uma dica para o sucesso profissional

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Houve uma época em que ter um diploma e aprender uma língua estrangeira era uma garantia de sucesso profissional. Nos tempos da internet, a informação passou a ser oferecida aos borbotões e a concorrência ficou muito mais acirrada. Hoje, obter conhecimento é fácil, difícil é usá-lo de forma inovadora, original.

Você quer se destacar profissionalmente? Quer um conselho de Tom Peters, autor do bestseller Vencendo a Crise e um dos maiores especialistas em administração e negócios do mundo?

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A evolução dos instaladores do Windows

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Acho muito interessante relembrar as versões anteriores do Windows, o sistema operacional mais usado no mundo, e observar sua evolução. Para os que vivenciaram todo esse período, coloca as coisas em perspectiva, evitando a tendência natural de superestimar o passado. Para os mais jovens, cria contexto, evitando o costume de desmerecer o passado, alegando que “sempre foi assim” ou, no extremo oposto, que a geração anterior “não sabia de nada”.

Há alguns anos, publiquei uma animação com as telas iniciais de várias versões anteriores do Windows, no intuito de representar a evolução do sistema ao longo dos anos.

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