E então, o que você fez?

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O fim do ano é uma época bastante propícia à reflexão. Em todos os lugares, mensagens novas e antigas convidam-nos a rever o que aconteceu, nossas ações e suas consequências.

Talvez tentemos nos convencer de que tudo que nos aconteceu, coisas boas e ruins (especialmente as ruins) valeu a pena e nos fez crescer, tornando-nos pessoas melhores. É possível que essa seja, afinal, uma das razões para termos inventado a contagem do tempo: poder encarar o amanhã como uma nova chance, apesar de ele ser, essencialmente, um dia igual a hoje.

Uma das mensagens mais frequentes vem na forma de um dos “temas oficiais” do Natal, uma canção gravada originalmente em 1971 como protesto contra a Guerra do Vietnã e regravada em diversas formas e versões (inclusive uma em português).

Ainda que o Brasil não se encontre em guerra no momento (não?), a letra é tão bonita que, mesmo correndo o risco de cair no lugar comum, merece ser lembrada:

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Parabéns àqueles que acrescentam

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José. Nome antigo, de origem hebraica, com milhões de representantes pelo mundo afora. Já nomeou igualmente ricos e pobres.

Parece que atualmente muitas mães preferem nomes mais “chiques”… Mas, apesar das inúmeras modas, esse ainda é um dos nomes mais populares da língua portuguesa, indo de “José dos Santos” a José Bento Renato Monteiro Lobato, um de meus escritores prediletos.

Não sei se foi por sorte, ou se o significado desse nome (“aquele que acrescenta”) corresponde à verdade, mas quase todos os Josés que conheço, começando por meu pai, são pessoas dignas de admiração e respeito.

Então, aproveitarei o aniversário de um deles para homenagear a todos com uma música do repertório do Rei do Ritmo, outro José de destaque:

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Votos de ano-novo

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Escrevi o artigo de ano-novo de 2008 em fevereiro e, com as diversas coisas que ocorreram durante o ano (algumas boas, outras nem tanto) meu estado de espírito no fim do ano estava muito diferente e o artigo terminou sendo uma agradável surpresa para mim mesmo.

Assim, este ano pretendi fazer mais uso da função de agendamento do WordPress, começando por este artigo com a transcrição do poema “Os Votos” (caso ele suma da internet, a despeito de todo o trabalho que Emílio Pacheco teve para obter a edição do jornal em que foi publicado originalmente), escrito no dia 4 de janeiro, às 0h25min.

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A Dama de Vermelho

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Sucesso de Chris de Burgh na década de 80, essa música marcou a vida de muitos.

A interpretação geral é que a letra descreve o encontro de um homem com uma linda mulher que ele não conhecia até então. Inclusive, há dúvidas se descreveria o encontro do autor com sua primeira esposa. Contudo, seu significado real parece ser um pouco mais profundo…

Segundo uma explicação no site oficial do autor, houve uma ocasião em que ele viu sua própria esposa numa discoteca e não a reconheceu. Depois que descobriu que era ela, ele se deu conta que, muitas vezes, as pessoas não dão o devido valor a quem amam…

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Desejos de ano-novo

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A música Amor pra Recomeçar de Frejat traz uma linda mensagem de ano-novo.

Pesquisando sobre essa música, descobri que ela é baseada no poema Os votos de Sérgio Jockymann, erradamente atribuído a Victor Hugo. Estão disponíveis, inclusive, as páginas do jornal em que o poema foi publicado em 1978.

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