E o mês de setembro terminou com apenas dois artigos, comprometendo, mais uma vez, meus planos de dominar o mundo escrever com mais regularidade. Portanto, nada melhor que um artigo nos primeiros dias de outubro para compensar.
Enquanto vivemos, nos relacionamos com muitas pessoas. A maioria não passa de meros conhecidos, de quem, quando muito, sabemos o nome e que cumprimentamos diariamente. Alguns são colegas, de escola ou do trabalho, com os quais convivemos durante bastante tempo e dos quais lembramos vagamente quando temos um ataque de nostalgia (como era mesmo o nome dele?
). Poucos são nossos amigos, pessoas com as quais podemos contar nas necessidades. E raríssimos poderão ser chamados de bons amigos, em quem confiamos e com os quais, mesmo após longas separações, retomamos a amizade como se nada tivesse acontecido. Há também os melhores amigos, mas esses são hors concurs.
De forma análoga, os inimigos nos acompanham por toda a vida. Na verdade, como duas faces de uma mesma moeda, amigos e inimigos têm entre si uma linha tênue e, às vezes, difusa. Por essa razão, nosso relacionamento com eles sempre foi motivo de reflexão e controvérsia.
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