Psicologia de mercearia

grocery.jpg

Já que hoje as pessoas estão em um frenesi de compras, melhor rir (e refletir) um pouco…

Um velho comerciante estava fazendo uma promoção no seu mercadinho e pôs uma faixa com os dizeres:

1 melancia por R$3,00.
3 melancias por R$10,00.

Um homem entrou, pegou uma melancia e pagou os três reais. Em seguida, ele voltou novamente, pegou outra melancia e pagou. Dali a pouco, ele voltou e levou mais uma melancia por R$3,00. Antes de sair, ele disse ao comerciante:

— Olhe, eu comprei três melancias, e paguei apenas nove reais. O senhor deve ter errado ao fazer aquela faixa. Melhor arrumar ou levará mais prejuízo!

O velhinho sorriu para o homem e respondeu:

— Você terminou levando três melancias em vez de uma só. Tem certeza que ainda quer me ensinar como gerenciar meu comércio?

Gostou? Veja outro caso:

Um jovem fuzileiro naval, a serviço nas Filipinas, decidiu comprar um cacho de bananas de um nativo que trabalhava perto da base.

Estranhamente, o sujeito vendia um cacho a dez centavos e três por 35 centavos. O fuzileiro tentou explicar que o preço estava errado:

— Veja, vou comprar um cacho. Aqui está uma moeda de 10 centavos.

O fuzileiro entregou uma moeda ao nativo e continuou sua explicação:

— Agora, vou comprar um segundo cacho, aqui está outra moeda.

Nova moeda foi entregue e a explicação continuou:

— Agora quero um terceiro, eis mais 10 centavos.

Após entregar a terceira e última moeda, concluiu, satisfeito:

— Pronto! Três cachos por 30 centavos. Mas você queria me vender por 35!

O filipino o encarou. Parecia não entender. Só com insistência o rapaz conseguiu comprar os três cachos por 30 centavos.

Com o passar dos dias, o paciente militar convenceu o nativo a vender três cachos por 25, para impulsionar as vendas de banana, e sentiu-se um gênio.

E assim ficou por semanas, até encontrar o vendedor no centro da cidade, onde vendia cada cacho a 3 centavos.

No primeiro caso, o comerciante usa o preço como ferramenta psicológica para alavancar as vendas. E, apesar de
haver alguma(?) desonestidade no segundo caso, o uso do preço como ferramenta também está lá.

Na maioria das vezes, essa é uma técnica tão válida quanto fazer promoções ou organizar as prateleiras de forma a favorecer a compra por impulso. Mas, como há negociantes e “negociantes”, é bom ficar atento.

A seguir três textos sobre técnicas para estabelecimento de preços:

Também achei interessante um artigo, apresentado no IV Connepi, em 2009:

2 comentários sobre “Psicologia de mercearia

Deixe um comentário:

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.