
Na minha opinião, um dos mais importantes cartões de visita de uma empresa é a forma como ela trata seus clientes. Bom atendimento não necessariamente significa uma boa qualidade do produto ou serviço oferecido, mas pode ser a diferença entre escolher uma ou outra empresa com produtos e serviços de qualidades semelhantes.
Pelo menos duas vezes, escrevi aqui sobre a qualidade no atendimento. Como estou reformando minha casa e tenho encontrado os mais variados níveis de qualidade, tanto técnica quanto de atendimento, começarei a escrever algumas observações sobre o assunto, para publicar aqui. Enquanto meu artigo não fica pronto, publicarei alguns textos de terceiros para reflexão sobre o assunto.
O texto abaixo, de autoria desconhecida, circula na internet já há alguns anos e dá uma noção de controle de qualidade no atendimento a clientes.
Talento!
Mensagem que circula na internet (autor desconhecido)
Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por tradição ter em sua frente um lindo gramado, e diversos jardineiros autônomos para fazer aparos nestes jardins.
Um dia, um executivo de marketing de uma grande empresa dos Estados Unidos contratou um desses jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas
13 anos de idade; mas, como já o havia contratado, pediu que o garoto executasse o serviço.Quando o garoto terminou o serviço, solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone, no que foi prontamente atendido. Contudo, o executivo não pode deixar de ouvir a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntava:
– A senhora está precisando de um jardineiro?
– Não. Eu já tenho um. – respondeu.
– Mas além de aparar, eu também tiro o lixo!
– Isso meu jardineiro também faz.
– Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço! – disse ele.
– Mas isso o meu jardineiro também faz.
– Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível!
– Não, o meu jardineiro também me atende prontamente.
– O meu preço é um dos melhores!
– Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom!Quando ele desligou o telefone, o executivo disse-lhe paternalmente:
– Meu rapaz, você perdeu um cliente…
– Não! – respondeu o garoto – Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava medindo o quanto ela estava satisfeita!
Algumas reflexões válidas:
- Quantas empresas você conhece que se beneficiariam de uma avaliação simples como esta?
- Quantas delas teriam coragem para fazer essa avaliação?
- Uma empresa cuidadosa a ponto de fazer esse tipo de avaliação teria mais chances de prover um produto ou serviço de qualidade?
O que você acha?
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Excelente este texto. Quantos teriam esta coragem? Eu, como servidor público que sou, fico estupefato quando me deparo com certos tipos de atendimento no âmbito das empresas e pessoas. E muitas vezes fico me perguntando se não estou na área errada… Porque se tivesse um cliente sequer, procuraria tratá-lo como um rei, simplesmente porque minha sobrevivência dependeria dele(s).
ab